e Chicago, justificando a medida com a necessidade de combater a criminalidade.

A ação gerou forte oposição de autoridades locais, que a classificaram como uma “invasão” e uma manobra política autoritária.

O destacamento de mais de dois mil soldados da Guarda Nacional em Washington D.C.

e os planos anunciados para replicar a operação em Chicago, Nova Iorque e outras cidades foram apresentados por Trump como uma resposta a uma “crise de criminalidade”. No entanto, esta justificação foi contestada por dados oficiais que mostram uma diminuição dos crimes violentos nessas cidades.

O governador de Illinois, J.B. Pritzker, acusou o presidente de “fabricar crises” e de planear secretamente “uma invasão por tropas americanas”. Pritzker, que apelidou Trump de “ditador”, sugeriu que os verdadeiros objetivos poderiam ser “impedir ou assumir o controlo das eleições intercalares de 2026”.

A resposta das autoridades municipais foi igualmente contundente.

O presidente da câmara de Chicago, Brandon Johnson, assinou uma ordem executiva para impedir a colaboração da polícia local com as forças federais e declarou: “Não queremos ver tanques nas nossas ruas. Não queremos ver famílias destruídas”.

A medida é vista por críticos como uma tentativa de Trump de impor a sua autoridade sobre jurisdições politicamente hostis e de usar as forças armadas para fins políticos internos, minando a autonomia dos estados e municípios e exacerbando as tensões políticas no país.