A política é um pilar da campanha de deportação em massa prometida pelo presidente. Em janeiro, Trump reativou a política que permite a deportação rápida de pessoas que não consigam provar que estão no país há dois anos ou mais.
A medida foi imediatamente contestada por grupos de direitos civis, como a American Civil Liberties Union (ACLU).
A juíza Jia Cobb, de Washington D.C., deu razão aos queixosos, emitindo um parecer que critica a política por “priorizar a velocidade” e por “inevitavelmente levar o Governo a deportar pessoas por engano através deste processo abreviado”.
A decisão judicial não questiona a deportação de imigrantes perto da fronteira, mas sim a sua expansão para o interior do país, onde as pessoas podem ter vivido durante mais tempo.
A controvérsia em torno desta política foi agravada pela denúncia do senador democrata Ron Wyden, que revelou um plano do governo para deportar à força quase 700 crianças guatemaltecas não acompanhadas. Wyden, citando denunciantes, afirmou que a medida violaria o “mandato de bem-estar infantil” e a obrigação do país para com estas crianças vulneráveis.
Noutro caso relacionado, uma juíza distrital emitiu uma ordem de restrição temporária para suspender a deportação de outras crianças guatemaltecas, algumas das quais já se encontravam no avião.














