A justificação oficial é o combate a uma alegada “crise de criminalidade”, embora dados locais frequentemente contradigam esta narrativa.
A resposta dos líderes democratas foi veemente.
O governador do Illinois, J.B. Pritzker, acusou Trump de ser um “ditador” que “fabrica crises” e planeia secretamente uma “invasão por tropas americanas” em Chicago, com o objetivo de “assumir o controlo das eleições intercalares de 2026”. O presidente da Câmara de Chicago, Brandon Johnson, emitiu uma ordem executiva para limitar a autoridade das forças federais, afirmando: “Não queremos ver tanques nas nossas ruas”.
A legalidade da mobilização também foi contestada, com um juiz a considerar que Trump violou a lei federal ao usar militares para tarefas de policiamento em Los Angeles. O governador da Califórnia, Gavin Newsom, distinguiu o reforço da polícia estadual da “militarização das cidades americanas” promovida por Trump, que, segundo ele, consiste em “fazer coisas às pessoas, não pelas pessoas”.
A medida é impopular a nível nacional, com uma sondagem a revelar que apenas 38% dos americanos apoiam a presença de tropas em Washington.














