Segundo os seus advogados, Monarez foi afastada por se ter recusado “a aprovar diretrizes não-científicas e perigosas” pretendidas por Kennedy.
A própria Monarez contestou a legalidade da sua demissão, argumentando que apenas o Presidente Trump a poderia demitir formalmente.
A situação provocou a demissão de pelo menos três outros altos responsáveis do CDC, que expressaram preocupação com a interferência política na ciência. Numa carta aberta no The New York Times, nove ex-diretores do CDC, que serviram desde a administração Carter até ao primeiro mandato de Trump, acusaram Kennedy de “pôr em perigo a saúde de todos os norte-americanos”. Escreveram que o secretário “despediu milhares de funcionários públicos federais da saúde pública e cortou drasticamente programas” essenciais.
A Casa Branca indicou que Jim O’Neill, braço-direito de Kennedy e ex-financeiro do setor da tecnologia, sem formação médica, assumiria como diretor interino. O senador Bernie Sanders apelou à demissão de Kennedy, enquanto outros responsáveis manifestaram receio de uma “ideologização” das políticas de saúde e da “destruição” da saúde pública.














