CUIDADO!".

A ação militar ocorreu no contexto de um significativo destacamento naval norte-americano nas Caraíbas, que inclui oito navios de guerra, um submarino nuclear e mais de quatro mil militares, com o objetivo declarado de combater os cartéis de droga.

A Venezuela reagiu com veemência.

O presidente Nicolás Maduro acusou os EUA de usarem o combate ao narcotráfico como um "pretexto falso" para se apoderarem dos recursos naturais do país, como petróleo e gás. Maduro descreveu a presença militar dos EUA como "a maior ameaça que o nosso continente viu nos últimos 100 anos" e advertiu que, se a Venezuela fosse atacada, entraria "imediatamente num período de luta armada".

O ministro da Comunicação venezuelano, Freddy Ñáñez, chegou a questionar a veracidade do vídeo do ataque divulgado, sugerindo que poderia ter sido "criado por inteligência artificial".

A escalada de tensão é evidente, com analistas como João Ferreira Dias a considerarem que Trump tenta reforçar "a ideia de que a América Latina é o quintal geopolítico dos EUA".