A medida, justificada como uma forma de responsabilizar a liderança palestiniana, foi amplamente criticada pela comunidade internacional.
O secretário de Estado, Marco Rubio, anunciou que a medida se aplicaria a membros da Organização para a Libertação da Palestina (OLP) e da Autoridade Nacional Palestiniana (ANP), afirmando ser do "interesse nacional [dos EUA] responsabilizar a OLP e a ANP por não cumprirem os seus compromissos e minarem os esforços de paz".
A decisão foi descrita como uma forma de "não recompensar o terrorismo".
A medida gerou uma forte reação internacional.
A União Europeia e o Comité Ministerial Árabe Islâmico para Gaza, representando mais de 50 países, pediram aos EUA que reconsiderassem a decisão, sublinhando a importância de respeitar as obrigações como país anfitrião da ONU e de não minar os esforços de paz.
O porta-voz presidencial palestiniano, Nabil Abu Rudeineh, alertou que a decisão "só aumentará a tensão e a escalada".
O secretário-geral da ONU, António Guterres, também defendeu a presença de Abbas, lembrando que a sede das Nações Unidas é um "local neutro" e que os EUA têm a obrigação de permitir o acesso a todos os delegados. A decisão de Washington surge num momento delicado, em que se esperava que o conflito israelo-palestiniano fosse um tema central na Assembleia Geral, com vários países a ponderar o reconhecimento do Estado da Palestina.














