A contestação judicial não abrange, no entanto, as tarifas sobre aço, alumínio e automóveis, nem as impostas à China durante o seu primeiro mandato.

A decisão, embora suspendendo a anulação imediata das tarifas até 14 de outubro para permitir o recurso, coloca em risco a política económica mais marcante de Trump, que elevou a média tarifária dos EUA de 2,4% para 20,1%, o nível mais alto desde a década de 1910. Caso o Supremo Tribunal mantenha a decisão, o Tesouro norte-americano poderá ter de devolver cerca de 210 mil milhões de dólares já pagos pelas empresas, um cenário que Trump classificou como uma “devastação” para o país. A administração pediu um “processo acelerado” ao Supremo Tribunal, que conta com uma maioria conservadora nomeada em parte por Trump, na esperança de reverter o que o presidente descreveu como uma decisão de um “tribunal de recurso altamente politizado”.