A declaração gerou reações diplomáticas imediatas de Moscovo e Pequim, que rejeitaram a alegação de conspiração.
A acusação foi feita enquanto Xi Jinping, Vladimir Putin e Kim Jong-un assistiam juntos às celebrações do 80.º aniversário do fim da Segunda Guerra Mundial no Pacífico. Numa mensagem dirigida ao presidente chinês, Trump escreveu: “Peço que transmita os meus mais calorosos cumprimentos a Vladimir Putin e Kim Jong-un, enquanto conspiram contra os Estados Unidos da América”.
A resposta da China veio através do porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros, Guo Jiakun, que sublinhou que o desenvolvimento das relações diplomáticas do seu país “nunca foi direcionado contra terceiros”. Do lado russo, o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, expressou a sua “esperança” de que as palavras de Trump “fossem ditas figurativamente”, acrescentando que “ninguém está a planear qualquer conspiração”.
Trump aproveitou ainda para criticar a China por, na sua opinião, não reconhecer o sacrifício dos soldados norte-americanos que ajudaram o país na guerra contra o Japão. Este episódio reflete a visão de Trump de um mundo onde os adversários dos EUA se unem para minar a sua influência, uma retórica que alimenta a sua base política e justifica uma postura externa mais agressiva.














