Numa entrevista de rádio, Trump lamentou o estado da sua relação com Putin, que antes descrevia como “excelente”. “Estou muito dececionado com o presidente Putin.

(...) Milhares de pessoas estão a morrer, é uma guerra que não faz sentido”, afirmou.

Esta frustração surge depois de um período de intensa diplomacia em agosto, que incluiu encontros separados com Putin e com o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky. No entanto, o Kremlin negou repetidamente a existência de um acordo para uma reunião direta entre os líderes russo e ucraniano. Trump chegou a sugerir que talvez os dois lados “precisem de lutar um pouco mais” antes de estarem prontos para a paz. A sua porta-voz, Karoline Leavitt, afirmou que o presidente ficou “descontente”, mas “não surpreendido” com os recentes bombardeamentos russos em Kiev, que mataram dezenas de civis, indicando que, na visão de Trump, “talvez as duas partes neste conflito não estejam prontas para o terminar sozinhas”.

Enquanto isso, líderes europeus e o presidente Zelensky preparam-se para discutir novas sanções contra Moscovo com Trump, mantendo a pressão diplomática sobre a Rússia.