Esta frustração surge após esforços diplomáticos da Casa Branca, incluindo uma cimeira no Alasca, que não resultaram num acordo de paz.

Numa entrevista de rádio, Trump lamentou o estado da sua relação com o líder russo, afirmando: "Tínhamos uma relação excelente... Estou muito decepcionado com o presidente Putin.

(...) Milhares de pessoas estão a morrer, é uma guerra que não faz sentido".

A desilusão do presidente norte-americano reflete o fracasso das suas iniciativas diplomáticas, que não conseguiram levar a um avanço substancial nem a um encontro bilateral entre Putin e o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky.

A situação tornou-se mais tensa após a expiração de um ultimato de duas semanas que Trump tinha estabelecido para se verificarem progressos, um prazo que terminou sem quaisquer resultados visíveis. A frustração da Casa Branca foi agravada por um bombardeamento russo massivo sobre Kiev, que causou 25 mortos e levou os EUA a questionarem a "seriedade do desejo de paz" de Moscovo.

Líderes europeus, como Emmanuel Macron, chegaram a sugerir que Putin teria enganado Trump.

Apesar deste cenário, a administração norte-americana insiste que continua a trabalhar para viabilizar uma reunião entre os líderes da Rússia e da Ucrânia.

No entanto, Trump declarou não estar preocupado com uma potencial aliança entre a Rússia e a China, reafirmando a superioridade militar dos EUA como um fator dissuasor.