A medida visa incentivar a produção interna de 'chips', oferecendo isenções a empresas que invistam em fábricas nos Estados Unidos.
Durante um jantar na Casa Branca com executivos de tecnologia, Donald Trump declarou: "Vamos impor tarifas muito em breve", especificando que não seriam "muito elevadas, mas ainda assim bastante significativas".
Este anúncio surge um mês após ter mencionado a intenção de aplicar uma tarifa de 100% sobre os 'chips' importados, sem, no entanto, definir um prazo.
A política tarifária está diretamente ligada à promoção da produção nacional, uma das prioridades da sua administração.
Trump clarificou que haverá uma via para evitar as taxas: "Mas a boa notícia para empresas como a Apple é que, se construir [fábricas] nos Estados Unidos ou se se comprometer a fazê-lo, não terá de pagar".
Esta estratégia insere-se numa rivalidade acesa com os principais países produtores, como a China e Taiwan.
A medida surge na sequência de outras ações restritivas, como a revogação da autorização que permitia à gigante taiwanesa TSMC exportar equipamento de fabrico de 'chips' norte-americano para a China sem licença.
Em resposta à pressão política e como forma de antecipação a estas medidas, várias empresas tecnológicas, incluindo a Apple e a Micron Technology, já anunciaram investimentos avultados em novas fábricas em solo americano.














