O governo japonês defendia que o acordo assinado em julho previa esta taxa máxima, enquanto Washington argumentava que os 15% seriam adicionais às taxas já existentes.
Com a assinatura do decreto, a versão de Tóquio prevaleceu, concedendo ao Japão um tratamento semelhante ao da União Europeia no setor automóvel.
Em contrapartida, o Japão comprometeu-se a realizar investimentos significativos nos EUA, no valor de "550 mil milhões de dólares", e a comprar "oito mil milhões de dólares em produtos norte-americanos". O acordo inclui ainda a aquisição de "100 aviões Boeing" e a suspensão de restrições de longa data que dificultavam a entrada de automóveis americanos no mercado japonês.
A medida entrará em vigor sete dias após a sua publicação no Diário Oficial dos EUA.
Esta decisão representa um desenvolvimento importante na política comercial de Trump, mostrando uma abordagem transacional onde a redução de tarifas é negociada em troca de investimentos e compras diretas por parte de um parceiro comercial estratégico.














