A administração Trump intensificou a pressão sobre a Venezuela através de uma significativa mobilização militar no Caribe, justificada como uma operação de combate ao narcotráfico, o que elevou a tensão diplomática entre os dois países a níveis críticos. A escalada de tensão materializou-se com o destacamento de oito navios de guerra, três navios anfíbios e mais de 4.500 operacionais para o sul do Caribe. O ponto alto da crise ocorreu quando as forças armadas norte-americanas atacaram um "barco que transportava droga", alegadamente do cartel venezuelano "Tren de Aragua", resultando na morte de 11 pessoas. O Presidente Trump confirmou a operação, afirmando: "Literalmente destruímos um barco, um barco que transportava drogas, muita droga".
Em resposta, o ministro do Interior venezuelano, Diosdado Cabello, acusou os EUA de cometerem "execuções extrajudiciais", questionando: "Assassinaram 11 pessoas sem passar pela justiça.
Pergunto se isso é aceitável".
A tensão agravou-se quando Washington denunciou o sobrevoo de um contratorpedeiro norte-americano por dois caças F-16 venezuelanos, descrevendo a manobra como um "gesto altamente provocador".
Trump reagiu de forma contundente, garantindo que se as aeronaves venezuelanas colocarem as forças dos EUA "numa posição perigosa, serão abatidas".
O Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, acusou os EUA de quererem os recursos naturais do seu país, como o petróleo, e afirmou que a Venezuela se declararia "em armas" em caso de agressão. As ações de Washington foram justificadas como um sinal claro contra cartéis como o "Tren de Aragua" e o "Cartel dos Sóis", que os EUA classificaram como organização terrorista ligada a Maduro.
Em resumoA escalada de ações militares dos EUA no Caribe, incluindo um ataque letal a uma embarcação e ameaças diretas, agravou a crise com a Venezuela, que acusa Washington de imperialismo e execuções extrajudiciais, prometendo uma resposta armada a qualquer agressão.