A mudança visa, segundo a administração, restaurar o "espírito guerreiro" das forças armadas norte-americanas.
A decisão foi justificada por Trump com o argumento de que o nome antigo "soava melhor" e que, sob essa designação, os Estados Unidos "alcançaram algumas das suas maiores vitórias militares", referindo-se à Primeira e Segunda Guerras Mundiais.
Ao assinar a ordem, Trump sublinhou: "Penso que é um nome mais apropriado, especialmente tendo em conta a situação atual do mundo".
A mudança foi implementada de imediato a nível visual, com a sinalética do Pentágono e o site oficial a serem atualizados.
A ordem executiva prevê que "Departamento da Guerra" seja usado como título secundário, mas a intenção é torná-lo permanente, embora ainda não seja claro se será necessária a aprovação do Congresso.
Questionado sobre isso, Trump admitiu não saber, mas prometeu: "Vamos descobrir".
O secretário do departamento, Pete Hegseth, reforçou que "não se trata apenas de mudar o nome, trata-se de restaurar o espírito guerreiro" do Exército dos EUA. Na mesma linha, o general Dan Caine, Chefe do Estado-Maior Conjunto, prometeu que o novo Departamento de Guerra "lutará de forma decisiva, não em conflitos intermináveis" e que passará "para a ofensiva, não apenas para a defensiva". A medida reverte uma decisão da era da Guerra Fria, quando o nome foi alterado para Departamento de Defesa como parte de uma estratégia considerada mais diplomática.














