Através de uma ordem executiva, Donald Trump justificou a alteração por considerar o novo nome “mais apropriado, especialmente tendo em conta a situação atual do mundo”.
Acrescentou que, sob a designação de Departamento de Guerra, os Estados Unidos “alcançaram algumas das suas maiores vitórias militares”, referindo-se às duas Guerras Mundiais. A mudança foi implementada de forma imediata, com a sinalética no Pentágono e o website oficial a serem atualizados, um processo com um custo estimado de milhões de dólares. O Secretário da Defesa, Pete Hegseth, passou a poder usar o título de “Secretário da Guerra”, tendo afirmado que a medida não se trata “apenas de mudar o nome, trata-se de restaurar o espírito guerreiro” do exército. O Chefe do Estado-Maior Conjunto, General Dan Caine, prometeu que o departamento “lutará de forma decisiva, não em conflitos intermináveis”.
A decisão gerou incerteza sobre a necessidade de aprovação pelo Congresso, com Trump a admitir não saber, mas prometendo: “vamos descobrir”.
A medida foi também associada a ameaças de intervenção federal em cidades democratas, com o presidente a avisar numa publicação na sua rede social: “Chicago está prestes a descobrir porque é que se chama Departamento de Guerra”.
Esta ação simbólica, que para já funciona como um título secundário, é vista como uma mensagem de força para o mundo e um reflexo da abordagem mais assertiva e bélica da administração.














