Estas ações, justificadas como uma operação antidroga, são vistas por Caracas como uma ameaça direta à sua soberania.
A escalada ficou marcada pelo envio de navios de guerra, caças F-35 e um submarino para a região, com o objetivo de combater o narcotráfico.
O conflito agudizou-se quando o Presidente Trump anunciou um ataque das forças armadas norte-americanas a um “barco que transportava droga” proveniente da Venezuela, que resultou na morte de 11 pessoas.
O ataque visava alegadamente o cartel “Tren de Aragua”.
Em resposta, o ministro do Interior venezuelano, Diosdado Cabello, acusou os EUA de cometerem “execuções extrajudiciais”.
O Presidente Nicolás Maduro, embora afirmando que “nenhum dos diferendos” justifica um conflito militar, avisou que o seu país está preparado para se defender, acusando os EUA de cobiçarem os seus recursos naturais.
A tensão aumentou ainda mais quando Washington denunciou o sobrevoo de um navio da Marinha norte-americana por caças F-16 venezuelanos, descrevendo o ato como um “gesto altamente provocador”.
Trump reagiu com uma ameaça direta: “Se nos colocarem numa posição perigosa, serão abatidos”.
A estratégia norte-americana inclui também a classificação do “Cartel dos Sóis”, alegadamente ligado a Maduro, como organização terrorista e a oferta de uma recompensa de 50 milhões de dólares pela sua captura.














