A rusga, parte da dura política migratória da administração Trump, gerou uma crise diplomática com a Coreia do Sul, que expressou “profundo pesar e preocupação”.
A operação, conduzida por várias agências federais, incluindo o ICE e o FBI, levou à detenção de entre 475 a 560 pessoas no estaleiro da fábrica, um projeto de desenvolvimento económico de grande escala para o estado da Geórgia. Entre os detidos estavam cerca de 300 cidadãos sul-coreanos, alguns dos quais, segundo um funcionário consular, realizavam trabalhos incompatíveis com o seu estatuto de imigração.
A ação policial forçou a interrupção das obras na unidade, uma parceria entre a Hyundai e a LG Energy Solution.
O governo da Coreia do Sul reagiu prontamente, transmitindo a sua preocupação através da embaixada dos EUA em Seul.
O porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros sul-coreano, Lee Jae-woong, declarou que “as atividades económicas das nossas empresas que investem nos Estados Unidos e os interesses dos nossos cidadãos não devem ser indevidamente violados”. A tensão diplomática levou a negociações entre os dois países, que culminaram num acordo para a libertação dos trabalhadores sul-coreanos.
Seul anunciou que planeava enviar um avião fretado para os repatriar, resolvendo o impasse gerado por uma das maiores operações de imigração da administração Trump numa única localização.














