Segundo os seus advogados, Monarez recusou-se a aprovar “diretrizes não-científicas e perigosas” propostas por Kennedy Jr., conhecido pela sua posição cética em relação às vacinas.

Numa audiência tensa no Senado, Kennedy negou as acusações, afirmando que Monarez e outros demitidos “não fizeram o seu trabalho”.

A situação levou nove ex-diretores do CDC, que serviram entre 1977 e 2025, a publicar uma carta aberta no The New York Times, onde afirmaram que Kennedy “despediu milhares de funcionários públicos federais da saúde pública e cortou drasticamente programas” essenciais.

A política da administração inspirou medidas a nível estadual, como na Flórida, que pretende eliminar todas as vacinas obrigatórias para crianças.

Em contrapartida, a governadora de Nova Iorque, Kathy Hochul, desafiou a administração, emitindo uma ordem executiva para permitir a vacinação contra a Covid-19 sem receita médica, acusando o governo Trump de “ignora a ciência, ignora a saúde” dos americanos.