A justificação oficial para estas ações é o combate à criminalidade, mas os críticos acusam o presidente de abuso de poder com fins políticos. A controvérsia atingiu um ponto alto com uma publicação de Trump na sua rede social, Truth Social, que mostrava uma imagem sua sobre um fundo de Chicago em chamas, com a legenda: "'Adoro o cheiro de deportações pela manhã...' Chicago está prestes a descobrir porque é que se chama Departamento de Guerra".
Posteriormente, Trump negou estar a "entrar em guerra", afirmando: "Não vamos entrar em guerra.
Vamos limpar as nossas cidades".
A sua administração já tinha assumido o controlo da segurança em Washington D.C.
e enviado tropas para Los Angeles, ações que enfrentaram forte oposição.
O governador do Illinois, JB Pritzker, um democrata, reagiu duramente, afirmando que "Chicago não quer tropas nas ruas" e acusando Trump de se comportar como um "ditador".
Milhares de pessoas marcharam em Chicago em protesto contra as ameaças.
O 'czar das fronteiras' de Trump, Tom Homan, tentou contextualizar a publicação do presidente, explicando que a "guerra" seria "com os cartéis criminosos, os imigrantes ilegais e as ameaças à segurança pública".
No entanto, a legalidade destas mobilizações foi posta em causa, com um juiz federal a declarar ilegal o uso da Guarda Nacional para operações de imigração em Los Angeles, considerando que o governo violou a lei que proíbe o uso de militares para a aplicação da lei doméstica.














