Agentes federais, estaduais e locais invadiram o estaleiro de construção da fábrica, que resulta de uma parceria entre a Hyundai e a LG Energy Solution, detendo 475 pessoas.

O governo sul-coreano confirmou que mais de 300 dos detidos eram seus cidadãos. A operação gerou "preocupação e pesar" em Seul, com o Ministério dos Negócios Estrangeiros a sublinhar que "as atividades económicas das nossas empresas a investir nos Estados Unidos e os interesses dos nossos cidadãos não podem ser violados indevidamente".

As autoridades norte-americanas justificaram a rusga como parte de "uma investigação criminal em curso sobre alegações de práticas ilegais de emprego e outros crimes federais graves", especificando que alguns trabalhadores entraram ilegalmente no país, enquanto outros tinham vistos expirados ou que não permitiam trabalhar.

Após intensas negociações, o governo sul-coreano anunciou ter chegado a acordo com os EUA para a libertação e repatriamento dos trabalhadores, planeando enviar um avião fretado para o efeito.

O Presidente Trump, por sua vez, admitiu a possibilidade de um acordo que permitisse a alguns trabalhadores sul-coreanos permanecerem temporariamente para treinar cidadãos americanos, afirmando: "Se neste momento não há pessoas neste país que tenham conhecimentos sobre baterias, talvez devêssemos ajudá-las e deixar que algumas pessoas venham treinar o nosso pessoal".