A declaração, feita através da sua rede social Truth Social, intensificou as tensões diplomáticas e foi recebida com negações por parte de Moscovo e Pequim.
Durante as celebrações do 80.º aniversário do fim da Segunda Guerra Mundial no Pacífico, que contaram com a presença dos três líderes, Trump escreveu uma mensagem dirigida ao presidente chinês, Xi Jinping: "Peço que transmita os meus mais calorosos cumprimentos a Vladimir Putin e Kim Jong-un, enquanto conspiram contra os Estados Unidos da América".
Trump também criticou a China por, na sua opinião, "não reconhecer" o sacrifício dos soldados americanos na guerra contra o Japão.
A acusação surge num contexto de relações já tensas, nomeadamente com a Índia, a quem Trump aplicou tarifas de 50% pela compra de petróleo russo, levando-o a considerar a Índia e a Rússia como "perdidas" para a "obscura" China. Em resposta, o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês afirmou que "o desenvolvimento de relações diplomáticas da China com qualquer outro país nunca foi direcionado contra terceiros". O Kremlin também reagiu, com o porta-voz Dmitry Peskov a expressar a "esperança" de que as palavras de Trump "fossem ditas figurativamente" e a garantir que "ninguém está a planear qualquer conspiração". Apesar da retórica de confronto, Trump assegurou não estar preocupado com uma potencial aliança entre a Rússia e a China, afirmando: "Temos as forças militares mais poderosas do mundo, de longe, e eles nunca usariam as suas forças militares contra nós".














