O Presidente brasileiro, Lula da Silva, denunciou a medida como uma "chantagem tarifária" usada como "instrumento para conquista de mercados e para interferir em questões domésticas". A justificação de Trump para a política é a proteção da indústria norte-americana e o combate a práticas comerciais desleais, tendo ameaçado impor taxas sobre semicondutores importados para incentivar a produção interna.

Contudo, a legalidade desta abordagem foi contestada.

Tribunais federais consideraram ilegal o uso da Lei dos Poderes Económicos de Emergência Internacional (IEEPA) para impor tarifas generalizadas, argumentando que o Presidente não tem autoridade para tal.

Em resposta, a administração recorreu ao Supremo Tribunal, de maioria conservadora, pedindo uma "decisão rápida". Se a decisão for mantida, os EUA poderão ter de reembolsar cerca de 210 mil milhões de dólares às empresas. O impacto global já é visível: 88 países suspenderam os serviços postais com os EUA devido à complexidade da cobrança antecipada dos direitos aduaneiros, causando uma quebra de mais de 80% no tráfego postal.