O governo sul-coreano manifestou "preocupação e pesar", enviou funcionários consulares e anunciou que fretaria um avião para repatriar os seus cidadãos.

O chefe da diplomacia sul-coreana viajou pessoalmente aos EUA para encontrar uma solução.

A operação causou um "efeito imediato na comunidade empresarial estrangeira", com grandes empresas a suspenderem viagens aos EUA e a procurarem aconselhamento jurídico.

Tami Overby, consultora de comércio internacional, afirmou que "foi chocante ver centenas de trabalhadores sul-coreanos a serem tratados como criminosos".

O episódio expõe uma contradição na política de Trump: por um lado, uma repressão severa à imigração; por outro, o desejo de atrair investimento estrangeiro.

O próprio Trump admitiu a dificuldade, sugerindo que talvez os EUA devessem permitir que alguns trabalhadores estrangeiros ficassem para treinar pessoal americano: "Se neste momento não há pessoas neste país que tenham conhecimentos sobre baterias, talvez devêssemos ajudá-las".