Questionado na Casa Branca se estava pronto para lançar uma nova fase de sanções, Trump respondeu afirmativamente: "Sim, estou".
Esta declaração marcou um alinhamento com a posição europeia, com a Administração Trump a aceitar, pela primeira vez, negociar sanções conjuntas.
Uma delegação de Bruxelas deslocou-se a Washington para definir um novo pacote de medidas que visa "aumentar a pressão" sobre Vladimir Putin e enfraquecer a sua máquina de guerra. A mudança de tom surge apesar dos esforços de Trump para se posicionar como mediador no conflito.
O presidente anunciou que iria falar com Putin e com o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, "muito em breve".
No entanto, expressou publicamente a sua frustração com o líder russo.
"Tínhamos uma relação excelente", afirmou Trump, acrescentando: "Estou muito dececionado com o presidente Putin.
(...) Milhares de pessoas estão a morrer, é uma guerra que não faz sentido".
A nova postura sugere que, perante a escalada militar russa, a Casa Branca optou por uma abordagem de maior pressão económica, em conjunto com os seus aliados europeus, para forçar a Rússia a sentar-se à mesa das negociações.














