A operação, ocorrida em águas internacionais, resultou na morte de 11 pessoas.
O governo venezuelano reagiu de imediato, com o ministro do Interior, Diosdado Cabello, a acusar os EUA de cometerem assassínios.
"Assassinaram 11 pessoas sem passar pela justiça.
Pergunto se isso é aceitável", declarou Cabello, acrescentando que "nenhuma suspeita de tráfico de droga justifica execuções extrajudiciais no mar". A ação militar insere-se num contexto de crescente pressão sobre a Venezuela, que inclui o destacamento de oito navios de guerra e um submarino nuclear norte-americanos para o Caribe, numa operação de combate ao narcotráfico.
A tensão aumentou ainda mais quando dois caças F-16 venezuelanos sobrevoaram um contratorpedeiro dos EUA, uma manobra que o Pentágono descreveu como "altamente provocador". Em resposta, Trump emitiu uma ameaça direta, afirmando que se aeronaves venezuelanas colocarem as forças dos EUA "numa posição perigosa, serão abatidas". Nicolás Maduro, por sua vez, acusou os EUA de quererem os recursos naturais do seu país e afirmou que a Venezuela se declararia "em armas" se fosse agredida.














