A decisão, formalizada num memorando do secretário da Defesa, Pete Hegseth, visa combater o colapso do sistema migratório, que enfrenta um atraso de mais de 3,5 milhões de casos. A medida irá duplicar efetivamente o número de juízes de imigração em funções, que atualmente ronda os 600.
O envio dos advogados, tanto militares como civis, será feito em fases, começando com um contingente de 150 juristas "o mais rapidamente possível". A missão terá uma duração inicial de 179 dias, com possibilidade de prorrogação a pedido do Departamento de Justiça.
A Casa Branca descreveu o plano como "um esforço nacional prioritário" que beneficiará tanto os funcionários do sistema como os migrantes que aguardam uma decisão. A iniciativa surge num momento em que a política migratória de Trump enfrenta outros entraves, como a decisão de uma juíza federal que bloqueou parcialmente um plano para acelerar expulsões. A mobilização de pessoal militar para funções judiciais civis levanta preocupações junto de organizações de direitos civis sobre a separação de poderes e a independência judicial.
No entanto, o Pentágono assegura que a decisão responde a um pedido do Departamento de Justiça e que os advogados manterão "plenas competências jurídicas".














