A administração norte-americana argumenta que as sanções diretas contra a Rússia são insuficientes enquanto Moscovo continuar a lucrar com as vendas de energia. Segundo um responsável norte-americano, "a fonte de financiamento da máquina de guerra russa são as compras de petróleo pela China e pela Índia.

Se não chegarmos à fonte desse financiamento, não poderemos parar a guerra".

O próprio Donald Trump participou brevemente numa reunião com responsáveis europeus para defender pessoalmente esta abordagem, indicando a sua prioridade.

Os EUA já agiram unilateralmente contra a Índia, impondo pesadas sobretaxas aduaneiras como retaliação pelas suas compras de petróleo russo, o que gerou tensões com Nova Deli.

Agora, Washington procura uma ação coordenada com Bruxelas, acreditando que uma frente unida seria mais eficaz.

O Secretário do Tesouro, Scott Bessent, declarou que se os EUA e a UE concordassem, "a economia russa entrará em colapso.

E isso levará o Presidente Putin à mesa das negociações".

Esta tática, no entanto, coloca a UE numa posição delicada, pois arrisca-se a abrir uma nova frente na guerra comercial com a China, um dos seus maiores parceiros económicos, e a alienar a Índia, uma potência emergente crucial.