A tensão entre Washington e Caracas atingiu um ponto crítico com o aumento da presença militar norte-americana na região.
A administração Trump justificou o envio de oito navios de guerra e outras embarcações como parte de uma operação reforçada contra o narcotráfico, visando especificamente cartéis como o "Tren de Aragua" e o "Cartel dos Sóis", que os EUA alegam estar ligados ao governo de Nicolás Maduro.
A situação escalou dramaticamente quando as forças americanas atacaram um barco que, segundo Washington, transportava droga, resultando na morte de 11 pessoas.
O governo venezuelano, através do ministro Diosdado Cabello, condenou o ato como "execuções extrajudiciais", questionando a legalidade da operação.
A retórica endureceu ainda mais após um incidente em que dois caças F-16 venezuelanos sobrevoaram um contratorpedeiro dos EUA em águas internacionais, uma ação que o Pentágono classificou como uma "manobra provocatória" e uma "demonstração de força desnecessária e perigosa". Em resposta, o presidente Trump emitiu uma ameaça inequívoca, afirmando que se as aeronaves venezuelanas colocassem as forças dos EUA "numa posição perigosa, serão abatidas".
Esta série de eventos demonstra uma política de máxima pressão sobre o regime de Maduro, utilizando o combate ao narcotráfico como justificação para uma demonstração de força militar que eleva significativamente o risco de um conflito armado na região.














