O presidente Donald Trump assinou uma ordem executiva para alterar o nome do Departamento de Defesa para "Departamento de Guerra", o seu nome original até 1947, justificando a medida como necessária para restaurar o "espírito guerreiro" das forças armadas americanas. A decisão de reverter o nome do Pentágono, que vigorava há mais de 75 anos, é um movimento altamente simbólico que reflete a filosofia da administração Trump. Ao assinar a ordem, Trump argumentou que "Departamento de Guerra" é um "nome mais apropriado, especialmente tendo em conta a situação atual do mundo" e que sob essa designação os EUA "alcançaram algumas das suas maiores vitórias militares", como na Primeira e Segunda Guerras Mundiais.
A mudança foi implementada com rapidez: o site oficial foi atualizado e as placas no Pentágono foram alteradas.
O Secretário da Defesa, Pete Hegseth, cujo título secundário passou a ser "Secretário da Guerra", ecoou o sentimento do presidente, afirmando que a mudança não se trata "apenas de mudar o nome, trata-se de restaurar o espírito guerreiro" do Exército dos EUA. O Chefe do Estado-Maior Conjunto, General Dan Caine, prometeu que o novo Departamento de Guerra lutaria "para ganhar, não para evitar perder".
Embora a ordem executiva permita o uso dos novos títulos em comunicações oficiais, uma mudança permanente do nome do departamento poderá exigir a aprovação do Congresso.
Independentemente da formalidade legal, a ação envia uma mensagem clara, tanto interna como externamente, de uma mudança de uma postura defensiva para uma mais ofensiva e assertiva na política militar e externa dos Estados Unidos.
Em resumoA renomeação do Departamento de Defesa para Departamento de Guerra é uma ação simbólica da presidência Trump, destinada a projetar uma imagem de força e a sinalizar uma mudança para uma doutrina militar mais agressiva e menos diplomática, abandonando a terminologia da era da Guerra Fria.