A divulgação de uma carta sexualmente sugestiva, datada de 2003 e alegadamente assinada por Donald Trump para Jeffrey Epstein, gerou uma forte controvérsia, com a Casa Branca a negar veementemente a sua autoria e a apoiar o uso de peritos em caligrafia para ilibar o presidente. A carta, que emergiu de documentos do espólio de Epstein, tornou-se um ponto focal para os opositores de Trump, alimentando o debate sobre a sua longa e bem documentada relação com o financeiro condenado por crimes sexuais. O documento apresenta um diálogo imaginado entre Trump e Epstein, emoldurado pelo esboço de um busto feminino, e termina com a frase "Um amigo é uma coisa maravilhosa. Feliz aniversário --- e que cada dia seja um segredo maravilhoso".
A assinatura, que parece ser a de Trump, está colocada na zona púbica do desenho.
A resposta da Casa Branca foi rápida e defensiva.
A porta-voz Karoline Leavitt insistiu que "o Presidente não escreveu esta carta. Não assinou esta carta", e afirmou que a equipa jurídica de Trump processou o Wall Street Journal, que revelou inicialmente a existência da missiva. Leavitt apoiou a ideia de recorrer a especialistas em caligrafia, argumentando que a assinatura do presidente é mundialmente famosa e que a que consta no documento não é a sua. O próprio Trump negou ser o autor, afirmando que não sabe desenhar e que as palavras não correspondem à sua forma de falar.
No entanto, a controvérsia persiste, envenenando a sua presidência e alimentando teorias da conspiração, especialmente entre a sua base, sobre as circunstâncias da morte de Epstein na prisão.
Em resumoA alegada carta de Trump para Jeffrey Epstein continua a ser uma grande controvérsia para a Casa Branca, forçando-a a negar repetidamente a sua autenticidade. O caso destaca a associação passada de Trump com Epstein e serve como uma arma política para os seus opositores, mantendo o escândalo vivo na esfera pública.