Este evento destacou a crescente polarização e violência política no país.
Após o assassinato de Kirk, de 31 anos, durante um evento universitário no Utah, o Presidente Trump reagiu de imediato, qualificando o ato como um “momento negro” para a América e ordenando uma “caça ao homem” para encontrar os responsáveis.
Numa declaração em vídeo, Trump atribuiu diretamente a culpa à retórica da “esquerda radical”, afirmando: “Há anos que a esquerda radical compara americanos formidáveis como Charlie aos nazis e aos piores criminosos e assassinos em massa do mundo.
Este tipo de retórica é diretamente responsável pelo terrorismo que vivemos hoje no nosso país, e isso tem de parar imediatamente”.
Prometeu ainda que a sua administração iria encontrar “todos aqueles que contribuíram para esta atrocidade”.
Esta politização imediata do crime contrastou com as reações de figuras democratas como Joe Biden e Kamala Harris, que condenaram a violência política de forma geral, apelando à união.
A investigação, conduzida pelo FBI, foi descrita como um “ataque direcionado”, tendo sido recuperada uma “espingarda de grande potência” possivelmente usada no crime. Um suspeito inicial foi detido e posteriormente libertado por falta de provas, mantendo a investigação em aberto.
O evento gerou uma onda de condenações internacionais e intensificou o debate sobre o clima de hostilidade política nos EUA, com analistas a expressarem preocupação de que “a violência na política norte-americana veio para ficar”.
O Presidente ordenou que as bandeiras fossem hasteadas a meia-haste em homenagem a Kirk, que cofundou a organização juvenil Turning Point USA e era uma voz influente junto do eleitorado jovem pró-Trump.














