A retórica agressiva e o destacamento de forças criaram um clima de confronto na região.

O conflito intensificou-se após as forças armadas norte-americanas terem disparado contra um barco que alegadamente transportava droga, matando 11 pessoas, um ato que o ministro do Interior venezuelano, Diosdado Cabello, classificou como “execuções extrajudiciais”.

Posteriormente, o Pentágono denunciou que dois caças F-16 venezuelanos sobrevoaram um contratorpedeiro da Marinha dos EUA em águas internacionais, descrevendo o incidente como uma “manobra provocatória” e uma “demonstração de força desnecessária e perigosa”.

A resposta de Donald Trump foi inequívoca.

Questionado sobre como reagiria a uma ameaça real, o Presidente afirmou: “Se voarem para uma posição perigosa... serão abatidos”.

Para apoiar as suas operações, Washington destacou para a região oito navios de guerra, um submarino e caças F-35.

Embora a justificação oficial seja o combate a cartéis como o “Tren de Aragua” e o “Cartel dos Sóis”, que os EUA ligam ao regime de Nicolás Maduro, as ações são vistas como parte de uma campanha de pressão máxima contra o governo venezuelano.