Os signatários argumentam que a redução do visto “interromperia este sistema testado pelo tempo, criaria instabilidade para os correspondentes e as suas famílias e diminuiria a quantidade e a qualidade da cobertura [das notícias sobre] os Estados Unidos”. A carta sublinha que os jornalistas necessitam de anos, e não meses, para adquirir o conhecimento profundo e os contactos necessários para explicar o país a uma audiência global.

Alertam ainda que a medida “corre o risco de tornar o mundo menos informado sobre as notícias e atualidade norte-americanas”, abrindo espaço para que “nações rivais e adversários poderosos” preencham o vazio com as suas próprias narrativas.

A Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP) também se manifestou, afirmando que a iniciativa poderia incentivar a autocensura e ser usada para silenciar jornalistas críticos.