O réu, que optou por se defender a si próprio, proferiu um discurso inicial invulgar, enquanto a acusação detalhava um plano "cuidadosamente elaborado".
Ryan Routh, um trabalhador da construção civil de 59 anos, enfrenta cinco acusações, incluindo a tentativa de assassinato de um candidato presidencial. O incidente ocorreu em setembro de 2024, quando Trump jogava golfe e um agente dos serviços secretos detetou Routh antes de este conseguir disparar.
No início do julgamento, Routh, recusando um advogado, fez um discurso que incluiu referências a Hitler, Putin e Netanyahu, o que levou a juíza Aileen M. Cannon a interrompê-lo por "gozar com a dignidade do tribunal".
Em contraste, o procurador federal, John Shipley, argumentou que o réu tinha um plano "cuidadosamente elaborado e sério" para "tirar a decisão aos eleitores norte-americanos".
A acusação alega que Routh planeou o ataque durante o verão, usando pseudónimos e múltiplos telemóveis, e enviou mensagens afirmando que "Trump não pode ser eleito" e "precisa de sair".
O julgamento ocorre num clima de elevada tensão, um dia após o assassinato do ativista conservador Charlie Kirk, o que intensificou o debate nacional sobre a violência política.
A juíza do caso, Aileen M. Cannon, foi nomeada para o cargo pelo próprio Trump.














