A disputa culminou numa decisão judicial que bloqueou temporariamente a demissão, evidenciando um conflito significativo sobre a independência da política monetária.

Os artigos descrevem um "braço de ferro" entre o Presidente Trump e a governadora da Fed, Lisa Cook, com o objetivo de a afastar antes da próxima reunião do banco central. A intenção de Trump era impedir a sua participação na reunião agendada para começar a 16 de setembro.

No entanto, um tribunal de Washington interveio, bloqueando temporariamente a demissão e permitindo que Cook mantivesse as suas funções.

Este confronto direto é um exemplo da tentativa da Casa Branca de exercer influência sobre a política monetária, uma prática que quebra a tradição de respeito pela autonomia da Reserva Federal. A pressão sobre a liderança da Fed não se limitou a Cook; Trump também confirmou publicamente uma lista de candidatos preferidos para a sucessão de Jerome Powell na liderança do banco, indicando um desejo de moldar a instituição com figuras alinhadas com a sua visão económica. A intervenção judicial para proteger a governadora Cook representa um revés para a Casa Branca e sublinha a tensão institucional entre o poder executivo e o banco central, levantando preocupações sobre a politização de uma das mais importantes instituições económicas do país.