A aproximação do prazo de 30 de setembro para o financiamento do governo federal colocou a administração Trump e o Congresso numa rota de colisão, com a ameaça de uma paralisação iminente devido a um impasse partidário sobre os gastos com saúde. O Presidente Donald Trump adotou uma postura desafiadora, afirmando que "nem se daria ao trabalho" de negociar com os democratas e sugerindo que os republicanos, que detêm a maioria em ambas as câmaras, poderiam aprovar unilateralmente uma resolução de curto prazo para manter o governo a funcionar. Do outro lado, o líder democrata no Senado, Chuck Schumer, declarou-se disposto a arriscar uma paralisação se as suas exigências não forem atendidas, marcando uma mudança de posição desde uma votação anterior.
Schumer justifica a sua nova intransigência com a recente aprovação do pacote legislativo de Trump, que inclui cortes significativos em programas de saúde como o Medicaid. "As coisas mudaram", disse Schumer, que agora acredita que Trump e os republicanos serão responsabilizados por uma eventual paralisação.
A sua retórica endureceu, chegando a afirmar que o ambiente político "vai piorar com ou sem ela, porque Trump é um fora-da-lei".
Os republicanos, por sua vez, acusam os democratas de considerarem a paralisação "politicamente vantajosa" e insistem que a oposição deve apresentar uma proposta específica sobre os cuidados de saúde para que as negociações possam avançar.
Em resumoO governo dos EUA enfrenta um risco elevado de paralisação, com a administração Trump e os republicanos em confronto direto com os democratas sobre cortes nos programas de saúde, num ambiente de crescente hostilidade partidária.