A posição oficial foi ainda mais dura, com o Secretário de Estado, Marco Rubio, a denunciar uma "caça às bruxas" liderada pelo juiz Alexandre de Moraes, que já havia sido sancionado pelos EUA. Rubio prometeu que "os Estados Unidos responderão em conformidade a esta caça às bruxas", sem especificar as medidas.

Estas ameaças não são apenas retóricas; a administração Trump já tinha imposto uma tarifa de 50% sobre a maioria dos produtos brasileiros como forma de pressão durante o processo judicial. O governo brasileiro reagiu firmemente, com o Ministério dos Negócios Estrangeiros a garantir que "não se intimidará por qualquer forma de atentado à nossa soberania" e a condenar "o uso de sanções económicas ou ameaças de uso da força contra a nossa democracia". Analistas consideram a postura da Casa Branca "incompreensível" e "sem estratégia", mas reconhecem o potencial para desestabilizar as relações bilaterais, especialmente com a pressão contínua de figuras como o deputado Eduardo Bolsonaro em Washington por mais sanções.