O Presidente Donald Trump demarcou-se publicamente da ação, descrevendo-a como um "incidente lamentável" e afirmando estar "muito descontente".

Numa declaração, sublinhou que a decisão "foi tomada pelo primeiro-ministro [israelita] Benjamin Netanyahu, não por mim".

A ofensiva foi particularmente problemática para Washington porque o Qatar é um mediador fundamental nas negociações de cessar-fogo em Gaza, e os membros do Hamas visados estariam a discutir a mais recente proposta de paz apresentada pelos EUA. Nas Nações Unidas, a embaixadora americana Dorothy Shea tentou equilibrar as posições, admitindo que o bombardeamento "não promove os objetivos de Israel ou dos Estados Unidos", mas, ao mesmo tempo, defendendo o empenho israelita em recuperar os seus reféns e considerando a eliminação do Hamas "um objetivo nobre".

O Qatar descreveu o ataque como "terrorismo de Estado", argumentando que a ação demonstrou a má-fé de Israel nas negociações.

A Casa Branca assegurou às autoridades do Qatar que um ataque semelhante "não se repetirá", tentando conter a crise.