Num vídeo, atribuiu a responsabilidade direta à retórica da “esquerda radical”, que, segundo ele, “compara americanos formidáveis como Charlie aos nazis”. Esta narrativa foi rapidamente ecoada por figuras do movimento MAGA, que descreveram Kirk como um “mártir da verdade e da liberdade”. A resposta da Casa Branca incluiu ações simbólicas de grande visibilidade: Trump anunciou que atribuiria a Kirk, a título póstumo, a Medalha Presidencial da Liberdade, a mais alta condecoração civil do país, e comprometeu-se a estar presente no funeral.
“Pediu-me para ir e acho que tenho obrigação de fazê-lo”, afirmou. A investigação levou à detenção de Tyler Robinson, um jovem de 22 anos, e a descoberta de mensagens de cariz antifascista nas munições, como “Ei, fascista! Toma lá!” e “Bella Ciao”, reforçou a tese de um crime com motivações políticas.
Analistas citados nos artigos consideram “preocupante” a reação de Trump, notando que este “já decidiu quem é o culpado desta violência” e que “nunca tem falado dos episódios de violência de direita”.
O caso expôs não só a fratura social, mas também o perigo da desinformação, com uma onda de acusações falsas a circular nas redes sociais antes da identificação do suspeito.














