O governo de Nicolás Maduro, no entanto, denunciou estas ações como provocações diretas que visam uma “mudança de regime”.\n\nO governo venezuelano acusou formalmente os militares de um navio de guerra dos EUA, o USS Jason Dunham, de terem abordado “ilegal e hostilmente” um barco de pesca venezuelano, o Carmen Rosa, em águas da Zona Económica Exclusiva da Venezuela. Segundo o comunicado, 18 agentes armados ocuparam a embarcação durante oito horas, um ato que Caracas descreveu como uma “provocação direta através da utilização ilegal de meios militares exagerados”.
Esta ação insere-se num contexto de crescente tensão, após o Presidente Trump ter ordenado o envio de navios de guerra para o Caribe para combater cartéis de droga. Washington acusa o Presidente Maduro de liderar uma rede de narcotráfico e aumentou a recompensa pela sua captura.
O secretário da Defesa dos EUA, Pete Hegseth, afirmou que o país sabe que Maduro “está envolvido no narcotráfico” e que tem “muitas decisões a tomar”. Em resposta, Maduro denunciou a presença militar dos EUA como uma tentativa de justificar uma “escalada bélica nas Caraíbas” e anunciou que iria chamar reservistas e milicianos para treino militar, ativando o que designou de “frentes de batalha”.














