Numa rara repreensão pública a Israel, o Presidente Donald Trump declarou estar “muito descontente” com os ataques, descrevendo-os como um “incidente lamentável”.

Na sua rede social, Trump demarcou-se da decisão, afirmando que esta “foi tomada pelo primeiro-ministro [israelita] Benjamin Netanyahu, não por mim”.

Numa reunião de emergência do Conselho de Segurança da ONU, a embaixadora dos EUA, Dorothy Shea, admitiu que o bombardeamento “não promove os objetivos de Israel ou dos Estados Unidos”. No entanto, defendeu o seu aliado, considerando “inapropriado que qualquer membro use isso para questionar o empenho de Israel em trazer os seus reféns para casa”.

Shea assegurou que Trump transmitiu às autoridades do Qatar que um ataque semelhante “não se repetirá”. A Casa Branca afirmou ter avisado o Qatar sobre o ataque iminente, uma alegação que Doha negou, afirmando que só foi informada depois de o ataque ter começado.

O incidente tensionou as relações com o Qatar, um mediador crucial no conflito, e expôs as divergências entre os EUA e Israel sobre a estratégia a seguir.