Após a violação do espaço aéreo polaco por drones russos, Trump admitiu que a sua paciência com o líder russo estava a “esgotar-se rapidamente” e levantou a possibilidade de novas sanções contra bancos e o setor petrolífero russo.

No entanto, também defendeu que o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, partilha a responsabilidade pelo impasse nas negociações de paz, afirmando que “são precisos dois para dançar o tango”.

A sua principal estratégia parece centrar-se na asfixia económica de Moscovo. Numa publicação na sua rede social, Trump defendeu que a guerra terminaria se os países da NATO parassem de comprar petróleo russo. Ele propôs que os aliados aplicassem tarifas de 50% a 100% à China pelas suas compras de petróleo russo, afirmando que “a China tem um forte controlo, e até mesmo domínio, sobre a Rússia”.

Washington mostrou-se disposto a impor direitos aduaneiros adicionais a compradores como a China e a Índia, mas apenas se a União Europeia fizesse o mesmo.

Esta postura reflete a sua visão de que o compromisso da NATO para vencer a guerra “tem sido muito inferior a 100%” e que a compra de petróleo russo por alguns membros da aliança é “chocante”. A diplomacia norte-americana também reafirmou o seu compromisso com a defesa coletiva, com a embaixadora na ONU, Dorothy Shea, a garantir que os EUA “defenderão cada centímetro do território da NATO”.