As declarações de Trump revelam uma tensão entre as preocupações de segurança nacional, que marcaram a sua abordagem inicial à plataforma, e o reconhecimento do seu valor como ferramenta de comunicação política. Numa declaração à imprensa, Trump resumiu a sua posição de forma enigmática: “Talvez a deixemos morrer, ou talvez… Não sei, depende.
Depende da China”. Esta incerteza surge numa altura em que o futuro da plataforma é um dos temas centrais nas negociações comerciais entre os Estados Unidos e a China, que decorrem em Madrid. Durante o seu primeiro mandato, Trump foi um crítico veemente do TikTok, argumentando que os dados dos utilizadores norte-americanos poderiam ser acedidos pelo governo chinês.
No entanto, a sua posição evoluiu, especialmente após ter aberto uma conta oficial da Casa Branca na plataforma no mês anterior.
Agora, ele defende o uso da aplicação para se conectar com o eleitorado mais jovem, um segmento demográfico crucial.
“Fui muito bem no TikTok.
Consegui o voto dos jovens e obtive números que ninguém no Partido Republicano jamais conseguiu”, afirmou, destacando o sucesso da sua estratégia de campanha.
A administração Trump já adiou por três vezes a entrada em vigor do veto à operação da aplicação, sinalizando uma relutância em concretizar a proibição total, possivelmente devido ao seu impacto político e às complexas negociações comerciais em curso com Pequim.














