Esta ação foi recebida com forte condenação por parte do governo de Nicolás Maduro, que a considerou uma “ameaça” e uma provocação destinada a justificar uma intervenção militar. O ministro da Defesa venezuelano, Vladimir Padrino Lopez, acusou os EUA de triplicarem os voos de aviões espiões sobre o país, afirmando que Washington está a “posicionar-se no mar das Caraíbas com toda a intenção de semear uma guerra”. A situação agravou-se com incidentes específicos, como a abordagem de um barco de pesca venezuelano por um navio de guerra norte-americano em águas territoriais venezuelanas, que Caracas descreveu como um ato “ilegal e hostil”. Além disso, Trump anunciou que os EUA atacaram um “barco que transportava droga”, matando 11 “narcoterroristas” que seriam membros do cartel venezuelano Tren de Aragua.
A administração Trump acusa abertamente Nicolás Maduro de liderar uma rede de narcotráfico e aumentou a recompensa pela sua captura para 50 milhões de dólares. Maduro, por sua vez, nega qualquer ligação com o tráfico de droga e acredita que as ações de Washington visam afastá-lo do poder, especialmente depois de os EUA não terem reconhecido a sua reeleição em 2024, que a oposição considerou fraudulenta.














