A rusga, que visou trabalhadores qualificados, incluindo técnicos e engenheiros, gerou um incidente diplomático com a Coreia do Sul, um aliado chave dos EUA. O Presidente sul-coreano, Lee Jae Myung, alertou que o incidente poderia ter um “impacto significativo nas futuras decisões de investimento” e apelou à criação de um sistema de vistos eficaz para trabalhadores qualificados. As empresas sul-coreanas têm recorrido a vistos de curta duração ou ao sistema de autorização de viagem (ESTA), uma prática anteriormente tolerada que a operação expôs como legalmente precária. A Coreia do Sul, que se comprometeu a investir 350 mil milhões de dólares nos EUA após ameaças de tarifas por parte de Trump, viu-se na necessidade de enviar um avião para repatriar os seus cidadãos.

A diplomacia sul-coreana explicou que, após a detenção, seria “preferível que regressassem primeiro a casa e voltassem mais tarde”, uma posição aceite pela administração norte-americana.

Apesar do incidente, o Secretário de Estado, Marco Rubio, afirmou que os EUA “acolhem com agrado os investimentos da República da Coreia” e pretendem aprofundar a cooperação.

No entanto, o caso gerou alarme entre outras empresas multinacionais, que agora temem operações semelhantes e questionam a estabilidade do ambiente de negócios nos EUA para trabalhadores estrangeiros.