Uma análise revela que as cidades alvo, como Washington, Chicago, Los Angeles, Nova Orleães e Memphis, são governadas por democratas e têm uma população maioritariamente não-branca e, em todos os casos, são lideradas por “mayors” negros. O senador Sepúlveda argumentou que esta é uma arma política, notando que estados controlados por republicanos com níveis de violência mais elevados, como a Luisiana, não receberam a mesma intervenção. A criminologista Andrea Headley, da Universidade Georgetown, corrobora esta visão, afirmando que “os termos que estão sendo utilizados são problemáticos e beiram os estereótipos raciais”.

A retórica de Trump, que chamou Los Angeles de uma metrópole tomada por “invasores criminais e anarquia”, é vista por especialistas como uma continuação de um longo historial de racismo na segurança pública dos EUA, enfraquecendo a separação entre polícias locais e as Forças Armadas federais.