Charlie Kirk, de 31 anos, foi morto a tiro enquanto discursava num evento na Utah Valley University.
O crime rapidamente se tornou um ponto fulcral no debate sobre violência política no país.
A investigação, conduzida pelo FBI em colaboração com as autoridades locais, levou à detenção de Tyler Robinson, um jovem de 22 anos.
A captura foi facilitada pela denúncia do pai do suspeito, a quem este terá confessado o crime.
Segundo o diretor do FBI, Kash Patel, o suspeito justificou o ato afirmando que "algumas formas de ódio não podem ser negociadas". Provas de ADN encontradas numa toalha que envolvia a arma do crime corresponderam às de Robinson.
A resposta do Presidente Donald Trump foi imediata e enérgica.
Culpou a "esquerda radical" e os seus discursos pelo clima de violência, descrevendo o assassinato como um ato de "terrorismo".
Trump anunciou que Kirk receberia postumamente a Medalha Presidencial da Liberdade, a mais alta condecoração civil do país, e confirmou a sua presença no funeral.
Exigiu ainda a pena de morte para o autor do crime. A administração tomou medidas adicionais, como a revogação de vistos a cidadãos estrangeiros que celebraram a morte de Kirk nas redes sociais, e Trump afirmou estar a considerar a designação do movimento Antifa como uma "organização terrorista doméstica".
O caso também gerou controvérsia no setor privado, com companhias aéreas a suspenderem funcionários por publicações consideradas ofensivas sobre a morte do ativista, refletindo a profunda divisão na sociedade americana.














