O secretário de Estado, Marco Rubio, anunciou que o encontro deverá ocorrer em Nova Iorque, à margem da Assembleia Geral da ONU.
O objetivo central da Casa Branca é negociar um acordo que envolva também o Presidente russo, Vladimir Putin, com quem Trump já manteve "várias ligações".
Esta iniciativa surge num momento de mudança na retórica de Trump, que, pela primeira vez, se referiu à Rússia como a "agressora" no conflito, uma alteração significativa face à sua posição anterior, que evitava condenar Moscovo. O Presidente americano admitiu que a sua paciência com Putin está a "esgotar-se rapidamente" e levantou a possibilidade de impor sanções aos setores bancário e petrolífero da Rússia. No entanto, condicionou a aplicação de sanções mais severas a uma ação coordenada com os aliados europeus da NATO, exigindo que estes parem de comprar petróleo russo. Trump criticou os membros da aliança que continuam a financiar a economia de guerra russa, afirmando que o seu compromisso para vencer o conflito "tem sido muito inferior a 100%".
Apesar dos seus esforços, Trump reconheceu a dificuldade em mediar o conflito, atribuindo-a ao ódio mútuo entre Zelensky e Putin.
"Eles odeiam-se. Odeiam-se tanto que não conseguem respirar", afirmou, sugerindo que a sua intervenção pessoal é necessária para ultrapassar o impasse.














