O anúncio foi feito pelo próprio Presidente e por membros da sua administração após negociações em Madrid.

O acordo foi alcançado a poucos dias do prazo final de 17 de setembro, estabelecido por Donald Trump para que a empresa-mãe chinesa, ByteDance, vendesse as operações da aplicação nos EUA. A legislação, aprovada em 2024, visava impedir que as autoridades chinesas tivessem acesso a dados de utilizadores americanos.

O secretário do Tesouro, Scott Bessent, que liderou a delegação americana em Madrid, confirmou que "o quadro do acordo é que o TikTok passe a uma propriedade controlada pelos Estados Unidos".

O vice-ministro do Comércio chinês, Li Chenggang, também confirmou o consenso, afirmando ser de "interesse mútuo".

Donald Trump celebrou o desfecho na sua rede social, a Truth Social, referindo-se ao acordo sobre "uma 'certa' empresa que os jovens do nosso país querem realmente manter".

Adiantou ainda que iria falar com o Presidente chinês, Xi Jinping, na sexta-feira para finalizar os detalhes.

A retórica de Trump sobre a aplicação mudou ao longo do tempo; após ter sido um crítico veemente, passou a defender o seu uso como ferramenta para se conectar com o eleitorado jovem, afirmando: "Fui muito bem no TikTok.

Consegui o voto dos jovens".