Seguindo o modelo aplicado em Washington D.C., Trump anunciou o envio da Guarda Nacional para Memphis, no Tennessee, e prometeu intervenções semelhantes em Chicago, Nova Orleães, Los Angeles e Nova Iorque.
Estas cidades têm em comum serem governadas pelo Partido Democrata e possuírem uma população maioritariamente não-branca e liderança negra.
O presidente da câmara de Memphis, Paul Young, expressou o seu descontentamento, afirmando: "Certamente não estou feliz com a Guarda Nacional".
Em Washington D.C., a tensão com a "mayor" Muriel Bowser sobre políticas migratórias levou Trump a ameaçar declarar "emergência nacional" e a "federalizar a cidade" para contornar a autoridade local.
Trump justifica as intervenções com a necessidade de "restabelecer a ordem e a segurança", descrevendo cidades como Chicago como um "campo de matança".
Críticos e especialistas, no entanto, veem na retórica e nas ações do presidente uma narrativa que se conecta com o histórico de racismo na segurança pública dos EUA.
A criminologista Andrea Headley afirmou que "os termos que estão sendo utilizados são problemáticos e beiram os estereótipos raciais", enquanto a antropóloga Faye Harrison aponta para um enfraquecimento da separação entre as polícias locais e as Forças Armadas federais.














